A continuidade da política de valorização do salário mínimo é essencial para o país erradicar a miséria e combater as imensas desigualdades sociais e regionais ainda existentes. Esta é a posição defendida pela CUT e pelas demais centrais sindicais (Força Sindical, CGTB, CTB, NCST e UGT), que apresentaram ao governo federal, na última quinta-feira, posição untária em torno do aumento do salário mínimo para R$ 580,00.
As centrais defendem um índice baseado no crescimento da economia previsto para 2010, que gira em torno de 7,5%, e afirmam que o aumento representa a manutenção da política de valorização do salário mínimo, acordada com o presidente Lula. Para as centrais, calcular o reajuste do mínimo com base no PIB de 2009 (que foi negativo) significaria romper com o acordo e transferir aos trabalhadores os danos causados pela crise que atingiu o país.
Na reunião da última quinta, os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Previdência, Carlos Gabas, declararam que não haverá aumento real para o mínimo em 2011. Já os ministros da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, e do Trabalho, Carlos Lupi, que participarão da próxima reunião, defenderam um diálogo maior e admitiram a possibilidade do governo cumprir com o acordado e garantir ganho real em 2011, indo além dos R$ 540,00 propostos inicialmente. Em sua avaliação, a partir do diálogo com as centrais o governo vai chegar “a um denominador comum”: “A Previdência faz as contas dela, eu faço as minhas. E dá para ser mais”, afirmou. Na avaliação de Lupi, na mesa de negociação com as centrais o governo vai chegar “a um denominador comum”. “A Previdência faz as contas dela, eu faço as minhas. E dá para ser mais”, afirmou Lupi.
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